“Desejava abandonar a França porque atravassávamos violências e incertezas, a ascensão do fascismo, mortes em passeatas, e uma atmosfera de política carregada […] o Brasil era para mim então, “a terra dos possíveis”, em relação ao mundo fechado que a França representava. Tinha lugar um novo fluxo “emigratorio” francês, de caráter espontâneo, mas potencializador do desenvolvimento industrial e do adensamento da sociedade urbana, que deixou vigorosa marca francesa no quadro cultural brasileiro.”
citado por Ana Luiza Martins, in “presença imigrante francesa no Brasil : entre visões do paraíso e mercados de trabalho”.