Jacques Villon

Gaston Emile Duchamp, mais conhecido como Jacques Villon (Damville, 31 de julho de 1875 — Puteaux, 9 de junho de 1963), foi um pintor  e ilustrador francês  do Cubismo. Jacques Villon, que adotou seu pseudônimo somente em 1895 (em homenagem ao poeta medieval francês François Villon), era o primogênito do casal Eugéne Duchamp e Marie-Caroline-Lucie Nicolle. Villon é irmão do também pintor Marcel Duchamp, do escultor Raymond Duchamp-Villon e da pintora Suzanne Duchamp-Crotti.Teve suas primeiras aulas de arte com seu avô materno, Emile Nicolle, o qual era comerciante e artista ao mesmo tempo. Em 1984, mudou-se com seu irmão Raymond para Montmartre, bairro da cidade de Paris. Estudou Direito na Universidade de Paris, mas abandonou os estudos durante o natal de 1895 (quando adotou o pseudônimo) para se dedicar integralmente à prática do desenho e da pintura.A partir de 1897, começou a produzir ilustrações e charges para periódicos humorísticos de Paris que satirizavam a religião, o exército e tantos outros bastiões da moral conservadora da época. Em 1903, ajudou a organizar a seção de desenhos do primeiro Salon d’Automne. Durante os dois anos seguintes, estudou arte na Académie Julian. Mudou-se em 1906 para Puteaux, no subúrbio de Paris.Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou como cartógrafo para o exército. Sua obra pictórica encontra suas raízes no Cubismo.


Marcel Duchamp

Artista francês, Marcel Duchamp nasceu em Blainville, França, a 28 de julho de 1887, e morreu em Nova York, EUA, em 2 de outubro de 1968. Irmão do pintor Jacques Villon (Gastón Duchamp) e do escultor Raymond Duchamp-Villon. Freqüentou em Paris a Academie Julian, onde pinta quadros impressionistas, segundo ele, “só para ver como eles faziam isso”.
Em 1911-1912 suas obras “O rei e a rainha cercados de nus” e “Nu descendo uma escada” estão na confluência entre o Cubismo e o Futurismo. São quadros simultaneistas, análises do espaço e do movimento. Mas já se destacam pelos títulos, que Duchamp pretende incorporar ao espaço mental da obra.
Entre 1913-1915 elabora os “ready-made”, isto é, objetos encontrados já prontos, às vezes acrescentando detalhes, outras vezes atribuindo-lhes títulos arbitrários. O caso mais célebre é o de “Fonte”, urinol de louça enviado a uma exposição em Nova York e recusado pelo comitê de seleção. Os títulos são sugestivos ou irônicos, como “Um ruído secreto” ou “Farmácia”. Detalhe acrescentado em um “ready-made” célebre: uma reprodução da Gioconda, de Leonardo da Vinci, com barbicha e bigodes.
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Paul Signac

Paul Signac (Paris, 11 de Novembro de 1863 — 15 de Agosto de 1935) foi um pintor francês. Politicamente ele foi simpático a filosofia anarquista.Signac, filho único de umcomerciante (estofador), pode ser considerado um pintor autodidata. Em 1882 inscreveu-se na Escola de Artes Decorativas. Juntamente com Seurat, em 1884, fundou a Sociedade dos Artistas Independentes. Foi Paul Signac que ensinou a Georges Seurat a técnica do Pontilhismo, tendo estes dois artistas sido os principais impulsionadores do chamado Movimento do Divisionismo, também designado por Neo-Impressionismo ou Pontilhismo. Signac pertenceu também ao grupo de artistas designado por Grupo dos XX. Como amante que era de barcos, possuiu ao longo da sua vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a claridade das paisagens é diferente de região para região. Em 1899 Signac publicou a obra De Eugène Delacroix ao Neo-impressionismo. Em 1908 foi eleito presidente da Sociedade dos Artistas Independentes, tendo mantido esse cargo até 1935, ano em que faleceu.

Henri Rousseau

Henri-Julien-Félix Rousseau (21 de Maio de 1844, Laval – 2 de Setembro de 1910, Paris), conhecido também pelo público como o douanier (aduaneiro) por ter trabalhado como inspector de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos seus contemporâneos tendo sido constantemente remetida para o grupo da arte naïf e primitivista – pelo seu carácter autodidacta, resultado da inexistência de formação académica no campo artístico, pela recusa dos cânones da arte reconhecida até então e pela aparente ingenuidade grotesca.
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Francis Picabia

Francis-Marie Martinez Picabia (Paris, 28 de janeiro de 1879 – id., 30 de novembro de 1953) foi um pintor francês. Estudou em sua cidae natal, Paris, na École des Beaux-Arts e na École des Arts Décoratifs. Recebeu uma forte influência do impressionismo e do fauvismo, em especial da obra de Picasso  e Sisley. De 1909  a 1911 esteve vinculado ao cubismo e foi membro do grupo “Puteaux”, onde conheceu os irmãos Duchamp. Em 1913 viajou aos Estados Unidos, onde entrou em contato com o fotógrafo Alfred Stieglitz e o grupo dadá estadunidense. Em Barcelona, publicou o primieiro número de sua revista dadaísta  “391” (1916) contando com colaboradores como Apollinaire, Tristan Tzara, Man Ray e Arp. Após passar um período na Costa Azul com uma forte presença surrealista, regressa a Paris e cria com André Breton a revista “491”.

Georges Braque

13/5/1882, Argenteuil-sur-Seine, França – 31/8/1963, Paris, França

Assim Braque definiu seu trabalho: “Amo a regra que corrige a emoção. Amo a emoção que corrige a regra”. Junto com Pablo Picasso, ele inventou o cubismo, revolucionando a pintura. Georges Braque era filho e neto de pintores. Foi criado em Le Havre e, ali, estudou na École des Beaux-Arts de 1897 a 1899. Mudou-se para Paris e estudou com um mestre decorador em 1901.
Seu estilo inicial era impressionista. Entre 1902 e 1904, foi aluno da Academie Humbert, também em Paris. Lá, fez amizade com Marie Laurencin e Francis Picabia. Em 1907, depois de alguns meses em Antuérpia, participou de uma exposição do Salão dos Independentes (Paris), apresentando obras mais próximas do fauvismo.
Fez sua primeira exposição individual em 1908. No ano seguinte, trabalhou com Picasso no desenvolvimento do cubismo.
Em 1911, casou-se com Marcelle Lapré. Em 1912, Braque e Picasso começaram a incorporar em suas pinturas a técnica da colagem. A parceria duraria até 1914, quando estourou a Primeira Guerra Mundial e Braque, convocado, partiu para a frente de batalha. Em 1915, foi ferido em combate. Após a guerra, a obra de Braque foi adquirindo liberdade, tornando-se menos esquemática. Em 1922, expôs no Salão de Outono (Paris), o que lhe rendeu fama. Fez ainda a cenografia para dois balés de Sergei Diaghilev.
Em 1925, mandou construir uma casa, chamando o arquiteto Auguste Perret (o mesmo do teatro dos Champs-Élysées). No fim da década, sua obra foi ficando mais realista. Em 1930, comprou casa de campo em Varengeville, na Normandia, onde passou a morar boa parte do tempo, usando seu ateliê de pintura e escultura. Em 1931, elaborou as primeiras gravuras e começou a utilizar motivos mitológicos. Sua pintura tornou-se então mais lírica.
Em 1933, Braque realizou a primeira retrospectiva de peso, num museu da Basiléia (Suíça). Quatro anos depois, ganhou o primeiroprêmio na mostra Carnegie International, em Pittsburgh (EUA). Durante a Segunda Guerra Mundial, recolheu-se a Varengeville e trabalhou com litogravura, gravura em metal e escultura.
A partir do fim da década de 1940, pintou pássaros, paisagens e marinhas. Em 1954, desenhou os vitrais da igreja de Varengeville e, em 1958, participou da Bienal de Veneza, que lhe dedicou uma sala especial. Nos últimos anos de vida, mesmo com problemas de saúde, Georges Braque continuou atuante, dedicando-se à pintura, à litografia e à joalheria.

Jean Fouquet

Jean Fouquet (Tours, 1420 — 1481) foi o mais importante pintor francês do século XV do começo do Renascimento. Era um mestre na criação de painéis e iluminuras e renovou a pintura francesa no século XV.Formado na tradição francesa do Gótico Internacional, desenvolveu um novo estilo integrando as fortes tonalidades cromáticas do gótico, com a perspectiva e os volumes italianos, assim como a inovação naturalista dos artistas flamengos. Suas obras-primas são o Díptico de Melun e as iluminuras do Livro de Horas de Étienne Chevalier. Muito reconhecido em seu tempo, depois sua obra foi esquecida até sua redescoberta no século XIX pelos românticos franceses e alemães, interessados na arte medieval. Sua importância como pintor foi reconhecida quando a Biblioteca Nacional de Paris montou uma exibição de suas obras em 1902, trazendo-as de várias partes da Europa. O Museu Condé, em Chantilly, guarda várias de suas iluminuras.Pouco se sabe sobre sua vida, mas é certo que esteve na Itália, onde elaborou um retrato para o Papa Eugênio IV. Lá conheceu Fra Angelico. Em Florença, pôde analisar a maestria de Brunelleschi e Donatello. Também seguramente conheceu Masaccio, Paolo Uccello e Piero della Francesca. Em Pádua, encontrou-se com Castagno e eme Veneza com Jacopo Bellini. e recebeu influências dos artistas da Toscana. Segundo Giorgio Vasari, foi um artista muito admirado na Itália. Adicionou a isso à inspiração dos Van Eycks, que foram a base do século XV na arte francesa. Ele foi o pintor da corte de Luis XI.Seus desenhos eram cuidadosamente pensados de antemão. Conhecia os aspectos técnicos necessários para captar a atenção do espectador mediante una composição que se baseava em círculos, na Proporção áurea e em polígonos regulares.Em 1450 pintou sua obra-prima, o Díptico de Melun. Nele, mesclou a arte flamenga, gótica e italiana. Na parte esquerda está aquele que encomendou a obra e a Virgem na parte direita. Acredita-se que a modelo da Virgem tenha sido Agnès Sorel, amante do Rei Carlos VII, e uma das mulheres mais lindas da França, de quem a pessoa que encomendou a obra era amigo. A obra foi posta na capela de Agnès, provavelmente acreditando-se que facilitaria sua chegada ao céu. O seio desnudo simboliza Maria como a mãe da Humanidade. Os dois painéis foram separados e vendidos separadamente durante a Revolução Francesa. A parte esquerda se encontra hoje na Gemäldegalerie, em Berlim.

Henri Fantin-Latour

Henri Fantin-Latour (Grenoble, 14 de Janeiro de 1836 – Orne, 25 de Outubro de 1904), foi um pintor francês da época do romantismo.

Pierre Bonnard

Pierre Bonnard (Fontenay-aux-Roses, 3 de Outubro de 1867 — Le Cannet, 23 de Janeiro de 1947) foi um pintor francês.
Filho de um chefe de negócios de Ministério da Guerra, e com mais dois irmãos, Bonnard deveria formar-se em Direito, pela Sorbonne, para cumprir o desejo de seu pai. No entanto, depois de dois anos em Paris, inscreveu-se na Academia das Belas Artes e na Academia Julian, começando aí a sua carreira artística. Na academia formou-se um grupo de artistas do qual fazia parte Bonnard assim como Paul Sérusier, Maurice Denis, Henri-Gabriel Ibels, Paul Ranson, Ker Xavier Roussel e Edouard Vuillard. Esse grupo ficou conhecido por Grupo Nabis, ou Les Nabis. Bonnard que um dia, na escola das Belas Artes, viu uma exposição de arte japonesa, ficou tão impressionado com as obras aí apresentadas que passou a ser chamado pelos seus companheiros de o nabi japonês.
Teve um ateliê com os pintores Denis e Vuillar, onde recebia seu amigo Toulouse-Lautrec. A primeira apresentação de sua obra ocorreu em 1893, no Salão dos Independentes, e a segunda, meses depois, na galeria de Durand-Ruel. A essa altura também trabalhava como ilustrador para a revista La Revue Blanche. O galerista Vuillard organizou uma exposição com suas melhores litografias, muitas das quais mostravam a influência do simbolista Redon. A partir de 1907 realizou uma longa viagem pela Europa. Estabelece-se em Saint-Germain-en-Laye durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1924 fez sua primeira grande retrospectiva. Ganhou duas vezes o prêmio Carnegie.
Em 1925 casou-se com Marie Boursin, conhecida por Marthe, que viria a servir de modelo em algumas das suas obras.
Junto com Gauguin, Bonnard foi sem dúvida um dos pintores mais interessantes do grupo dos Nabis. A sua pintura de interiores, de cores claras e luminosas, reflete a capacidade de captar os pequenos detalhes, sob um efeito emocional. Os objetos parecem se formar pela solidificação do ar. Os nus de Bonnard nada mais são do que experimentações, nas quais o pintor tenta pesquisar a variação das cores sob a luz. O resultado é uma obra de tranqüila intimidade.

Édouard Vuillard

Jean-Édouard Vuillard (Cuiseaux, 11 de novembro de 1868 — La Baule-Escoublac, 21 de junho de 1940) foi um ilustrador do grupo Les Nabis e pintor  francês.
Édouard Vuillard mudou-se, com sua família, para Paris em modestas circunstâncias, em 1878. Após a morte de seu pai, em 1884, recebeu uma bolsa de estudos para continuar sua educação. No Lycée Condorcet, Vuillard conheceu Ker-Xavier Roussel (futuro pintor e também cunhado de Vuillard), que o aconselhou a não seguir a carreira militar. Vuillard então entrou na École des Beaux-Arts, onde conheceu Pierre Bonnard.
Em 1885, Vuillard abandonou a École des Beaux-Arts e uniu-se ao seu amigo Roussel para trabalharem no atelier do pintor Diogène Maillart, onde receberam rudimentos de formação artística.
Em 1888, juntou-se ao Les Nabis, contribuindo para a exposição do grupo na galeria de arte Le Barc de Boutteville. Posteriormente, dividiu um ateliê com os demais integrantes do Les Nabis (Pierre Bonnard e Maurice Denis).

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