O papel da família Lannes na região de Natividade (RJ)

A cidade de Natividade de Carangola (no limite com Minas Gerais) foi marcada pela presença da família Lannes. Nesse artigo, descobrimos também que a história do Guido Marlière estava ligada às famílias Monlevade, Lannes, Bréthel, aos Franceses instalados na região por motivos diferentes. Leia aqui

Dia do Guido, 1999

Veja aqui a programação desse evento que aconteceu o 5 de setembro 1999 na Serra da onça, prefeitura de Guidoval.

Monumento do Guidoval

Fótos do Monumento do Guidoval, onde foram conservadas as cinzas do Guido. Na Serra da onça, só sobra um pedaço da fazenda do Guido.

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Memória do Guido Marlière

Fonte : jornal de Guidoval :

“No dia 24/04/1822, Marlière informa ao Príncipe Regente Dom Pedro I que construiu uma capela para os índios ao pé da Serra da Onça. Menos de cinco meses depois D. Pedro I gritou “Independência ou Morte”, nos libertando do jugo português, tornando-se Imperador do Brasil. Os índios Coroados, Croatas, Carajás, Coropós e Puris, primitivos habitantes da região, nem ligaram para o acontecimento, mantendo-se a tradição de “jamais bater palmas”, fiéis à origem da palavra Chopotó: Che=jamais; Pá=bater; Tó= palmas. Talvez venha daí essa nossa preguiça macunaímica em NÃO APLAUDIR quaisquer shows, espetáculos sejam artistas de renome ou não. Não é indolência ou falta de educação, herdamos essa característica dos Coroados. Fazer o quê? Essa mesma apatia se repetiu tanto na Aldeia do Morro Grande, próximo a povoado de Sapé, como na Aldeia de Cipriano a cem passos da Fazenda Guidowald. Independência eles possuíam antes da chegada dos brancos.

No dia 05 de junho de 1836 falece Guido Marlière. No enterro do grande catequista, a viúva D. Maria Victória da Conceição Rosier pranteia a morte do marido, corta alguns cachos de cabelos do esposo, guarda-os no relicário que lhe adorna o pescoço junto com a única imagem do semblante do nosso colonizador. Desta vez os índios se manifestaram em dor e choraram a perda do protetor, apaziguador das constantes guerras.”

Fonte : IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) :

“A enérgica atuação do coronel Marlière e seus Dragões, impedindo a violência das expedições contra os índios, teve o reconhecimento histórico no monumento erguido no entroncamento das estradas para Cataguases, Ubá, Pomba e Rio Branco. Na face voltada para Cataguases está gravado: “Na colina em frente está o cemitério dos índios onde está sepultado o grande patriota”. Na face voltada para Ubá: “Neste sítio, fazenda de Guidoval, existia a casa de sua moradia”. Na outra, voltada para Rio Branco: “Falecido em 1836. Transladadas para esta urna, aqui estão guardadas suas cinzas”. E a última face: ” À memória de Guido Tomás Marlière, o desbravador das selvas e civilizador dos índios, abrindo estradas e semeando núcleos de população, as Câmaras Municipais de Ubá, Cataguases, Rio Branco e Pomba fizeram eregir este monumento, símbolo de gratidão ao pioneiro do progresso de Minas”.”

Cataguases : memória do Guido transmite-se na escola

A escola estadual Guido Marlière de Cataguases posta no seu blog a história do patrono. Em 2007, a escola organizou uma visita a Guidoval, lugar onde o Marlière falanceu. Veja aqui

Legislação indigenista e os ecos autoritários da “Marselhesa”: GUIDO THOMAZ MARLIÈRE e a colonização dos sertões do Rio doce

A estrategia de Guido Marlière para “pacificar” o presídio de Minas Gerais a partir de 1814. Como a sua política era ligada ao iluminismo e  liberalismo da época.

Veja aqui