O papel da família Lannes na região de Natividade (RJ)

A cidade de Natividade de Carangola (no limite com Minas Gerais) foi marcada pela presença da família Lannes. Nesse artigo, descobrimos também que a história do Guido Marlière estava ligada às famílias Monlevade, Lannes, Bréthel, aos Franceses instalados na região por motivos diferentes. Leia aqui

Memória do Guido Marlière

Fonte : jornal de Guidoval :

“No dia 24/04/1822, Marlière informa ao Príncipe Regente Dom Pedro I que construiu uma capela para os índios ao pé da Serra da Onça. Menos de cinco meses depois D. Pedro I gritou “Independência ou Morte”, nos libertando do jugo português, tornando-se Imperador do Brasil. Os índios Coroados, Croatas, Carajás, Coropós e Puris, primitivos habitantes da região, nem ligaram para o acontecimento, mantendo-se a tradição de “jamais bater palmas”, fiéis à origem da palavra Chopotó: Che=jamais; Pá=bater; Tó= palmas. Talvez venha daí essa nossa preguiça macunaímica em NÃO APLAUDIR quaisquer shows, espetáculos sejam artistas de renome ou não. Não é indolência ou falta de educação, herdamos essa característica dos Coroados. Fazer o quê? Essa mesma apatia se repetiu tanto na Aldeia do Morro Grande, próximo a povoado de Sapé, como na Aldeia de Cipriano a cem passos da Fazenda Guidowald. Independência eles possuíam antes da chegada dos brancos.

No dia 05 de junho de 1836 falece Guido Marlière. No enterro do grande catequista, a viúva D. Maria Victória da Conceição Rosier pranteia a morte do marido, corta alguns cachos de cabelos do esposo, guarda-os no relicário que lhe adorna o pescoço junto com a única imagem do semblante do nosso colonizador. Desta vez os índios se manifestaram em dor e choraram a perda do protetor, apaziguador das constantes guerras.”

Fonte : IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) :

“A enérgica atuação do coronel Marlière e seus Dragões, impedindo a violência das expedições contra os índios, teve o reconhecimento histórico no monumento erguido no entroncamento das estradas para Cataguases, Ubá, Pomba e Rio Branco. Na face voltada para Cataguases está gravado: “Na colina em frente está o cemitério dos índios onde está sepultado o grande patriota”. Na face voltada para Ubá: “Neste sítio, fazenda de Guidoval, existia a casa de sua moradia”. Na outra, voltada para Rio Branco: “Falecido em 1836. Transladadas para esta urna, aqui estão guardadas suas cinzas”. E a última face: ” À memória de Guido Tomás Marlière, o desbravador das selvas e civilizador dos índios, abrindo estradas e semeando núcleos de população, as Câmaras Municipais de Ubá, Cataguases, Rio Branco e Pomba fizeram eregir este monumento, símbolo de gratidão ao pioneiro do progresso de Minas”.”

A influência de Henri Gorceix em Ouro Preto

Em 1874 Claude-Henri Gorceix deixa a Escola Normal, aceitando o convite de D. Pedro II para fundar uma escola de minas no Brasil, graças à indicação de Daubré, Diretor da Escola de Minas de Paris. Em fins de 1784 chega ao Brasil com a missão de fundar a Escola de Minas de Ouro Preto. Além de fundador da Escola de Minas e seu primeiro diretor, Gorceix foi professor de Mineralogia, Geologia, Física e Química, exonerando-se de seus cargos, a pedido, em 14 de outubro de 1891. A seguir, retornou à França e, em 1896, volta ao Brasil, a convite do Governo de Minas, a fim de organizar o Ensino Agrícola no Estado.

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Cataguases : memória do Guido transmite-se na escola

A escola estadual Guido Marlière de Cataguases posta no seu blog a história do patrono. Em 2007, a escola organizou uma visita a Guidoval, lugar onde o Marlière falanceu. Veja aqui

François Cassoulet : Rei da Noite no Eldorado Paulista

A primeira década do século passado foi o período em que a vila de São Sebastião do Ribeirão Preto tomou ares de cidade mesmo. O trem chegou em 1883 e a eletricidade, em 1899. E nessa altura da história o capital acumulado aqui já era significativo. Novos hábitos e comportamentos se criaram. Segundo os memorialistas, “corriam rios de dinheiro”.

Se hoje em dia a cidade é conhecida barangamente como “Califórnia brasileira”, naquela época era o “Eldorado paulista”. Os trens da Companhia Mogiana traziam visitantes e difundiam as informações de fora para dentro e de dentro para fora, e a boemia daqui se tornou muito conhecida. Outras cidades opulentas e bem estruturadas – como Campinas, Batatais e Franca – não tiveram a mesma atividade cultural e boêmia que houve aqui, e isso é em parte atribuído ao espírito empreendedor de François Cassoulet. Leia MAIS

Uma viagem utópica ao Brasil do Século XIX: A experiência de Louis Léger Vauthier e Jules Benoit Mure [contexto fundação comunidade em Santa Catarina]

Como as ideias fourieristas foram introduzidas no Brasil por Louis Vauthier. As comunidades do Saí e de Palmital em Santa Catarina fundadas por o medico Jules Benoit Mure.

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Fotos da parte antiga da cidade de Cristalina – GO

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Família Lepesqueur

vista geral da cidade

Biografias de René e Romero Lepesqueur

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Fonte : Arquivo Público Municipal Olímpio Michael Gonzaga – Paracatu-MG

Monlevade e sua influência em Minas Gerais

A vinda para o Brasil do primeiro Monlevade tinha provocado a vinda do segundo, mas a estada de Saint Edme e o seu segundo casamento em 1858, com uma brasileira, Rita Leopoldina Oliveira Lima, continuara a geras conseqüências em outra famílias. Alexandre Brethel esposou a sobrinha de Rita Leopoldina, filha de um outro descendente de Francês : o Joaquim Lannes.

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O patrimonio deixado por Jean Dissandes de Monlevade #parte 2

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